Poucas são as
informações certas que temos dessa tribo, pois seu contato oficial veio por
volta de 1995 e antes disso só foram citadas apenas uma vez no livro de Frans
Caspar intitulado Tupari. Nesse livro o relato é muito pequeno, sem muitas
explicações, acredita-se que as informações tenham chegado até ele por
intermédio de outros índios e que não tiveram coragem de visitar uma tribo tão
peculiar como a dos Akuntsu.

Em relação ao
artesanato, eles demonstram um gosto apurado, produzem cerâmicas e potes,
produzem também um saco de fibras de tucum que pode ser um grande sinal de
contato com outras tribos. Também fabricam muitos adornos corporais, apenas a
arte plumária não é muito explorada, tendo apenas narigueiras produzidas com penas
de arara. Antes mesmo do contato com a FUNAI eles já utilizavam adornos feitos
com plástico e os estimavam muitos, pois significava que conseguiram a partir
de alguma luta com os brancos bem sucedidas ou com pilhagens. Por eles também
são produzidas flautas em taquara que tem belas melodias. Tanto os homens
quanto as mulheres utilizam tangas, artefato muito comum em diversas tribos da
região.
A alimentação é
baseada na caça, coleta e roça, sendo que a caça é o mais importante pois é
algo que não falta na região. Pelo desmatamento ao redor, os animais se abrigam
nas terras dos Akuntsu, favorecendo a fartura na alimentação deles. O alimento
que eles mais apreciam são os porcos-do-mato.
Infelizmente não encontrei nenhum vídeo em português, mas creio que não vá dificultar tanto o entendimento.
Fonte de informação:
muito bom o blog, eu me interesso muito por essa tribo e é uma tremenda tristeza a situação a qual ela se encontra.
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